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1. Facebook no Zynga
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1/6 (Reprodução)
A produtora de jogos sociais Zynga, criadora de jogos populares na rede, como o "FarmVille" e "Words with Friends", prepara um novo serviço de jogos que permite a usuários jogar no site da empresa em vez do Facebook. O lançamento é uma manobra para crescer sem a dependência da rede social – a estimativa é que 93% de sua receita hoje seja gerada por meio da parceria com o Facebook que, por sua vez, tem cerca de 12% de seu faturamento originado pela parceria com a Zynga. -
2. Martin-Brower no McDonald´s
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2/6 (McDonald’s/Divulgação)
Principal fornecedora logística da rede McDonald´s no Brasil e no mundo, a americana Martin-Brower veio para o Brasil há 30 anos para atender justamente os serviços da rede no país. A estimativa é que quase metade do faturamento mundial da empresa venha do seu principal cliente, apesar da fornecedora atender outras grandes nos países onde atua. Por aqui, a empresa que prevê faturar 1,5 bilhão de reais este ano, também já conquistou outros outros clientes importantes, como Subway e Bob´s, o que a fez praticamente triplicar a capacidade de atendimento nos últimos anos. -
3. General Mills no Walmart
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3/6 (Divulgação)
A General Mills, uma das cinco maiores empresas de alimentos do mundo e fabricante de uma enorme gama de produtos que vai de vegetais congelados a cereais, tem cerca de 20% de seu faturamento destinado a vendas para a rede americana Walmart. Para a gigante varejista, no entanto, a fornecedora não tem um peso tão grande no orçamento: os custos com a compra de produtos da fabricante representam apenas 1% de todo recurso da varejista destinado aos parceiros de fornecimento. -
4. Revlon no Walmart
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4/6 (Robert Sullivan/AFP)
A fabricante Revlon, uma das mais importantes do mercado mundial de cosméticos, é outra que concentra boa parte do que faz em vendas destinadas ao Walmart. A companhia tem 22% das comercializações, o equivalente a 33,9 milhões de dólares, destinado à varejista. As compras de itens Revlon, por outro lado, representam nem 0,1% do total dos custos com mercadorias. -
5. Lupatech na Petrobras
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5/6 (Divulgação)
Depois de assinar dois grandes contratos de prestação de serviços para a Petrobras, logo após o anúncio de encontro do pré-sal, uma animação contagiante pairava sobre a Lupatech e seus investidores. Avaliados em cerca de 779 milhões de dólares por um prazo de cinco anos, o fornecimento exigiu que a empresa se preparasse para atender o seu principal cliente e todos os seus esforços se direcionaram para isso. O fato é que, em abril, a Lupatech informou o cancelamento definitivo de contratos de prestação de serviços com a Petrobras. Com as dívidas feitas e sem o caixa que previa, a empresa passa atualmente por maus bocados: em maio vendeu sua unidade especializada na fabricação de válvulas industriais de bronze para a Duratex por 45 milhões de reais, um dia após pedir uma linha de crédito de 400 milhões de reais ao BNDES. -
6. Foxconn na Apple
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6/6 (Voishmel/AFP Photo)
A chinesa Foxconn fornece componentes eletrônicos para empresas como Dell, Hewlett-Packard, Microsoft, Nintendo, Sony e Motorola. Mas, no início deste mês, ficou inegável quanto os pedidos de entrega para a americana Apple pesam em suas decisões. Para combater a percepção de que suas imensas fábricas na China são lugares de exploração, com condições precárias de trabalho para os empregados, a empresa – junto de seu principal cliente – resolveu investir pesado em melhorias nas condições de trabalho de seus operários. O aporte em conjunto também demostra o quanto a Foxconn é importante para a Apple.
6 empresas viciadas em um cliente
Contratos de fornecimento com grandes clientes acabam por tornar essas contas a principal dentro de uma empresa. Clique nas fotos para conhecer alguns desses casos
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13 set 2016, 16h22 - Publicado em 22 jun 2012, 07h24