Nave Soyuz chega à ISS com 1ª astronauta italiana
A nave com a primeira astronauta italiana da história se acoplou com sucesso à Estação Espacial Internacional
Por Da Redação
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24 nov 2014, 12h52
A astronauta italiana Samantha Cristoforetti acena antes do lançamento da nave Soyuz (Maxim Shipenkov/Pool/Reuters/)
Washington – A nave Soyuz com a primeira astronauta italiana da história, Samantha Cristoforetti, se acoplou com sucesso nesta segunda-feira à Estação Espacial Internacional (ISS), informou a NASA.
A italiana, que viajou acompanhada de um russo, Anton Shkaplerov, e de um americano, Terry Virts, em uma nave Soyuz TMA 15-M, que decolou em Baikonur às 21H01 GMT (19H01 de Brasília) de domingo, chegou à ISS às 2H49 GMT (0H49 de Brasília) de segunda-feira.
“Uma nova nave chegou. Está confirmado que a Soyuz está corretamente acoplada à estação”, anunciou a NASA.
Cristoforetti, da Agência Espacial Europeia, é a primeira mulher italiana a viajar ao espaço.
A astronauta de 37 anos, que também é oficial da Aeronáutica italiana, permanecerá a bordo da ISS até maio de 2015.
Na estação já estavam três astronautas, o americano Barry Wilmore e os russos Alexander Samokutiayev e Elena Serova, que devem retornar em março à Terra.
A viagem representa uma mudança gastronômica na ISS, já que os astronautas transportaram quase meio quilo de caviar, informou Alexander Agureyev, um dos diretores da estação.
A Soyuz transportou 15 latas 30 gramas de caviar, além de laranjas, limões, tomates, rações de leite liofilizado e chá sem açúcar. De acordo com Agureyev, este foi um pedido dos astronautas para o Ano Novo.
Cristoforetti também levou para a estação uma “ISSpresso”, uma máquina de café que pesa 20 quilos.
Ao todo, 16 países participam da ISS. Rússia e Estados Unidos financiam a maior parte do projeto.
A construção desse laboratório orbital posto em órbita em 1998 custou US$ 100 bilhões. Em janeiro teve sua vida prolongada pela NASA até 2024.
A NASA depende da Rússia para enviar astronautas à ISS, o que custa 70 milhões de dólares por passageiro nas naves Soyuz.
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1. Richat (Olho da África ou Olho do Saara)
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1/13 (Divulgação/ESA/NASA)
Quando estava a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), o astronauta holandês André Kuipers fotografou a estrutura Richat, conhecida como Olho da África ou Olho do Saara. Ela fica na Mauritânia, no continente africano. A formação geológica tem cerca de 50 km de diâmetro e só pode ser vista do espaço.
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2. Rio Amazonas e o Oceano Atlântico
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2/13 (Divulgação/ESA/NASA)
André Kuipers também fotografou parte do norte brasileiro, o Rio Amazonas e o Oceano Atlântico. O Rio Amazonas aparece com uma cor puxada para o marrom. Também dá pra ver como o rio desemboca no Oceano Atlântico.
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3. A Terra sem água
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3/13 (NASA/NOAA)
A NASA divulgou imagens em que a água da Terra parece não existir. Tudo isso para destacar a vegetação terrestre. Assim, é possível ver como a vegetação se altera ao longo do ano, variando conforme as estações em cada hemisfério.
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4. Algas no Atlântico Sul
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4/13 (Aqua - MODIS)
Em janeiro, as algas se proliferaram aos montes nas águas das praias cariocas, levando desconforto aos banhistas. Esta é a imagem espacial do fenômeno. Vistas do espaço, as águas do Atlântico Sul aparecem escurecidas em manchas que se estendem por 800 quilômetros.
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5. Escuridão na Coreia do Norte
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5/13 (Suomi NPP - VIIRS)
Os satélites da NASA captaram as deficiências na infraestrutura energética da Coreia do Norte. O país se torna um fantasma mergulhado na escuridão, com um pequeno foco de luz vindo da capital, Pyongyang. Em contraste, a Coreia do Sul aparece iluminada.
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6. Tornado que atingiu Oklahoma City
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6/13 (NASA/GSFC/Jeff Schmaltz/MODIS Land Rapid Response Team)
Esta imagem foi feita com o satélite Aqua MODIS, da NASA. Ele captou do espaço a aproximação do tornado que atingiu a região Oklahoma City, no centro-sul dos Estados Unidos, como uma grande mancha branca e densa. O tornado devastou em 40 minutos uma área de 32 quilômetros entre as cidades de Newcastle e Moore.
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7. O vulcão Bardarbunga
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7/13 (Jeff Schmaltz, LANCE/EOSDIS Rapid Response and Jesse Allen)
Quando o vulcão Bardarbunga, na Islândia, entrou em erupção, satélites capturaram o evento do espaço. O Bardarbunga é um grande vulcão de 2.000 metros na área da maior geleira da Islândia. A atividade do vulcão começou em 16 de agosto, mas os tremores têm persistido ao longo das semanas.
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8. Poluição do ar na China
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8/13 (Terra - MODIS)
A grave poluição do ar na China já foi mapeada do espaço. Cientistas usaram um sensor infravermelho do satélite MetOp para mapear nuvens de material particulado e de dióxido de carbono, dióxido de enxofre e amônia sobre a planície norte da China, em janeiro de 2013. A imagem mostra a extensa neblina sobre a região.
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9. 11 de setembro de 2001
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9/13 (NASA)
Em 11 de setembro de 2001, Frank Culbertson era o único americano no espaço. O comandante da Expedição 3 da ISS sobrevoava Nova York logo após o segundo avião atingir o World Trade Center. A fumaça que se ergueu com o impacto das aeronaves que derrubaram as duas torres era visível do espaço.
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10. Dunas no Saara
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10/13 (Chris Hadfield)
O astronauta Chris Hadfield, do Canadá, fez fotos incríveis da Terra quando estava a bordo da ISS. Esta imagem, por exemplo, mostra várias dunas de areia no deserto do Saara, que ganharam um visual único vistas do espaço.
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11. Palm Islands
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11/13 (Chris Hadfield)
Já esta imagem mostra Palm Islands, as ilhas artificiais de Dubai, ao anoitecer. Ela também foi feita pelo astronauta Chris Hadfield.
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12. Bacia Amazônica
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12/13 (Chris Hadfield)
"A umidade incrivelmente verde da bacia amazônica", disse o astronauta Chris Hadfield quando fotografou a imagem acima.
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13. Veja agora 8 fotos do Brasil visto do espaço feitas pela NASA
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13/13 (NASA)